quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cinco Ritos Tibetanos

 A fonte da Juventude

Os Cinco Ritos são cinco seqüências de asanas descritas no livro A fonte da juventude que nos proporciona um ganho de energia ou uma canalização da mesma interferindo diretamente no nosso bem estar e disposição durante o dia.
Comece aos poucos até que consiga chegar as 21 repetições. Sem pressa como sabem respeitando os seus limites e sentindo a respiração, no começo algum dos ritos podem causar cansaço, mas com o tempo será uma seqüência bem prazerosa. Pode ser feita a qualquer hora recomendo fazer sempre de estomago vazio por mexer diretamente com os chakras e com os órgãos digestivos. Mas percebe os benefícios que os monges já usufruem a muito tempo otimizando o trabalho dos nossos chakras (vórtices).


RITO NÚMERO 1
- O primeiro rito é feito com o propósito expresso de aumentar a velocidade dos vórtices. As crianças costumam fazê-lo quando brincam.
"Tudo o que você tem a fazer é ficar de pé, ereto, com os braços estendidos para os lados, na horizontal. Em seguida, gire de um lado a outro até ficar um pouco tonto. Lembre-se! é importante começar a girar partindo da esquerda para a direita. Em outras palavras, se você colocasse um relógio deitado no chão, teria de girar no seguindo os ponteiros deste.
Então nas primeiras vezes, pratique o rito somente
até sentir uma ligeira tontura. Com o tempo, à medida que for fazendo todos os cinco ritos, você será capaz de girar cada vez mais vezes, sentindo menos desconforto.





RITO NÚMERO 2


- O segundo rito estimula ainda mais os sete vórtices. Ele também é muito simples. A pessoa fica deitada de costas no chão, sobre um tapete ou qualquer outro forro macio. Os lamas executam o exercícios sobre o que os ocidentais chamam de "tapete de oração", com cerca de 60 centímetros de largura e 1,80 metro de comprimento. Ele é bem espesso, feito de lã e um tipo de fibra vegetal. Sua única função é proteger o corpo do chão frio. No entanto, costuma-se atribuir um sentido religioso a tudo que os lamas fazem, daí o nome de tapete de oração.
"Uma vez deitado de costas, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para o chão, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Se possível, deixe as pernas descerem para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos.
"Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e pernas, mantendo os joelhos firmes, até voltar à posição inicial. Deixe os músculos relaxarem e depois repita o rito.
A cada repetição, estabeleça um ritmo de respiração: inspire profundamente ao erguer as pernas e a cabeça; expire todo o ar dos pulmões ao baixá-las. Entre as repetições, enquanto você relaxa os músculos, continue respirando na mesma cadência. Quanto mais profundamente respirar, melhor.
"Se você for incapaz de manter os joelhos perfeitamente retos, só dobre-os o mínimo necessário. Mas, prosseguindo na prática, empenhe-se em manter as pernas sempre bem estendidas.

RITO NÚMERO 3
- Este rito deve ser praticado logo depois do segundo e é também muito simples
 - Ajoelhe-se no chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas.
Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo. Nesse movimento você se escorará nas mãos que se apóiam nas coxas. Feito isso, volte à posição original e comece de novo o rito.

Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada. Inspire profundamente quando arquear a espinha e exale ao voltar à posição ereta. A respiração profunda é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.





RITO NÚMERO 4
 - Primeiro, sente-se com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para a frente, ao lado das nádegas. Depois, incline a cabeça, fazendo o
queixo tocar o peito.
Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível. Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem retos. O tronco e as coxas deverão ficar retos, horizontalmente em relação ao chão; os braços e as pernas estarão
em posição perpendicular ao chão. Então, tensione todos os músculos do corpo. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir o exercício.
Uma vez mais, a respiração é importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração durante a tensão dos músculos e exale completamente enquanto volta à posição inicial. Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
  
RITO NÚMERO 5

- Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionados. Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 50 centímetros entre os pés e entre as mãos.
Mantendo pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um invertido. Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito. Volte à posição inicial e repita.
O rito talvez pareça difícil, mas garanto que, após uma semana de prática, você vai considerá-lo um dos mais simples. Quando o estiver executando com destreza, tensione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo. E, ao abaixar o corpo,
procure encostá-lo de leve no chão.
Siga o mesmo padrão de respirações profundas e lentas que usou nos outros ritos.
Inspire ao erguer o corpo e exale quando o abaixar.


Fonte: livro A fonte da Juventude
Autor:  Peter Kelder 
editora Best Seler

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